Hepatologia

As doenças hepáticas são causadas por uma variedade de causas, dentre elas a esteatose, popularmente conhecida como gordura no fígado.

A gravidade e evolução do dano hepático, depende de fatores ambientais como a dieta, mas também em grande medida da genética de cada indivíduo. Importante procurar o seu Gastroenterologista e Hepatologista para o devido diagnóstico.

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Relação da genética com o fígado.

As doenças hepáticas são causadas por uma variedade de causas, sendo as mais importantes, infecções por vírus da hepatite B ou hepatite C e esteatose. A gravidade e evolução do dano hepático nestas doenças depende não só do seu agente causal e de fatores ambientais (ingestão de álcool, dieta, etc.), mas também em grande medida da genética de cada indivíduo.

O projeto Genoma Humano, mostrou que há 0,1% de variabilidade genética entre as pessoas. Esta variabilidade deve-se principalmente a polimorfismos de um único nucleotídeo (SNP do inglês Single Nucleotide Polymorphism), que consistem na mudança de um nucleotídeo por outro na sequência do genoma, sendo comprovado que muitos destes polimorfismos genéticos podem ter implicações patogênicas. Desta forma, verificou-se que um polimorfismo no gene está intimamente relacionado com a gravidade da lesão hepática. O estudo deste polimorfismo ajuda a determinar o risco de progressão do dano hepático de cada paciente, dependendo da doença que sofre.

Esteatose hepática

O fígado gordo não alcoólico é uma doença associada ao excesso de peso, cuja prevalência está aumentando em todo o mundo, sendo atualmente considerada a principal causa de doença hepática crônica. Nos países ocidentais, estima-se que entre 20% a 30% da população geral, tenha um acúmulo excessivo de gordura no fígado. Esse acúmulo de gordura no fígado (esteatose), pode progredir em cerca de 30% dos casos, para formas mais graves de lesão hepática, com inflamação e fibrose (esteato-hepatite), e até cirrose e carcinoma hepatocelular.

Embora a obesidade ou diabetes tipo 2, sejam fatores de risco para o desenvolvimento e progressão desta doença, em vários estudos verificou-se que fatores genéticos também estavam envolvidos.

Demonstrou-se que o polimorfismo no gene, está diretamente relacionado com a suscetibilidade de sofrer de fígado gordo não alcoólico. Verificou-se também que o polimorfismo no gene, analisado neste teste genético, é um fator de risco independente de progressão para formas agressivas da doença, incluindo cirrose hepática e carcinoma

Hepatite B

A infecção crônica pelo vírus da hepatite B, está associada a um amplo espectro de danos hepáticos, que variam de danos mínimos à hepatite crônica ativa, que pode progredir para cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. A gravidade do dano hepático está associada não apenas a fatores específicos do vírus, mas também a características específicas (genéticas) de cada indivíduo, como a propensão a acumular gordura no fígado ou a esteatose hepática.

Como mencionado, existe um polimorfismo no gene que determina o risco de desenvolver esteatose. O estudo desse polimorfismo em pacientes com hepatite B crônica, mostrou que está associado ao aumento da inflamação hepática, ao risco de desenvolver esteatose grave e ao aparecimento de depósitos de ferro no fígado.

Hepatite C

A infecção crônica pelo vírus da hepatite C, está associada a um amplo espectro de danos hepáticos que variam de danos mínimos à hepatite crônica ativa, que em 20% progride para cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Entre os fatores que estão associados à progressão do dano hepático, estão a idade no momento da infecção, genótipo do vírus, ingestão de álcool, diabetes tipo 2 etc, não sendo os mesmos fatores para todos os pacientes, o que indica a existência de características de cada indivíduo (fatores genéticos), que estão diretamente envolvidos nessa progressão.

Nos últimos anos, foi demonstrado que o mesmo polimorfismo do gene envolvido nas demais doenças, está associado a um risco aumentado de progressão da lesão hepática em pacientes com hepatite C crônica.

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Referências

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