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Doenças neurológicas estão se tornando cada vez mais prevalentes na população, sendo hoje o principal motivo de incapacitação no Brasil e no mundo. Essas doenças abrangem desde as condições raras, como a Atrofia Muscular Espinhal (AME), até condições mais comuns, como o Alzheimer. Entenda mais sobre esse grupo de doenças e como a neurogenética pode contribuir para o estudo e tratamento delas.
Neurogenética é o campo da ciência que estuda o efeito da variabilidade genética no sistema nervoso com grande foco em doenças neurológicas hereditárias.
A neurogenética compreende o estudo de várias doenças neurológicas de origem genética que podem comprometer a musculatura, nervos e neurônios na medula espinhal, tronco cerebral, cérebro e cerebelo. Por isso, essas condições podem apresentar sintomas e idade de início muito variados.
O padrão de herança dessas doenças também é diverso, a depender da condição. Muitas são monogênicas (causadas por um único gene) como a Atrofia Muscular Espinhal (AME), e outras são doenças complexas, causadas por fatores genéticos e ambientais, como a Doença de Alzheimer.
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, uma condição neurodegenerativa que afeta pelo menos 40 milhões de pessoas no mundo e 1,2 milhões de brasileiros.
A doença é caracterizada por alterações nas placas amilóides e nos emaranhados neurofibrilares (ou tau), que resultam na perda de neurônios e de suas conexões. Essas alterações são resultado de fatores ambientais, como a idade, e genéticos, principalmente associados aos genes APOE, APP, PSEN1 e PSEN2.
A perda de memória costuma ser o primeiro sintoma observado, que se agrava à medida que a doença avança e é acompanhada de desorientação, mudanças de humor e comportamento, confusão sobre eventos, tempo e lugares e, em seus estágios avançados, dificuldade para falar, engolir e andar.
A AME é uma doença neuromuscular que afeta cerca de 1 a cada 10 mil crianças no Brasil.
A doença tem padrão de herança autossômico recessivo e é causada por mutações no gene SMN1, responsável por produzir a proteína SMN que é fundamental para a manutenção dos neurônios motores.
Pacientes com AME apresentam fraqueza e atrofia muscular e, posteriormente, comprometimento da respiração, locomoção e a alimentação, entre outras funções básicas do organismo. Na forma mais comum da doença (tipo 1), os sintomas aparecem logo nos primeiros dias ou meses de vida.
O diagnóstico genético da AME é essencial para a definição da gravidade da doença e escolha dos tratamentos.
A diversidade de sinais e sintomas apresentados por doenças neurogenéticas torna o diagnóstico desafiador. É comum que os sintomas sejam similares aos de doenças mais comuns, e a investigação pode levar a uma demora na obtenção do diagnóstico correto.
Crianças com DMD esperam em média 4 anos para obter o diagnóstico, e idosos com sintomas de Alzheimer levam cerca de 3 anos.
Exames genéticos podem oferecer um diagnóstico rápido e preciso, encurtando a jornada do paciente e aumentando sua qualidade de vida: a identificação da alteração genética que está causando a doença auxilia na determinação da gravidade do quadro do paciente e na escolha do melhor tratamento que, sendo iniciado o mais cedo possível, pode retardar ou até evitar as consequências mais graves da doença.
O resultado dos testes genéticos também são importantes para os familiares do paciente, que podem ser portadores da alteração encontrada. Com essa informação, acompanhada de aconselhamento genético, os familiares podem iniciar acompanhamento médico com intuito de prevenir os sintomas, ou considerar o risco em seu planejamento familiar.
O aconselhamento genético deve ser sempre realizado antes e após o teste genético, para garantir que o paciente e seus familiares compreendam todos os benefícios e as limitações dos resultados.
Assim como existe uma grande diversidade de doenças neurogenéticas, os exames de diagnóstico também são bastante variados. Aqui vamos listar os principais Painéis de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) oferecidos pela Mendelics.
É importante ressaltar que doenças neurogenéticas podem ser investigadas também por Sequenciamento Completo do Exoma (SCE) e SNP-Array, especialmente em casos de sintomas de causa desconhecida, além de exames de expansão, MLPA e sequenciamento customizado de genes específicos não incluídos nos painéis.
Fonte: blog.mendelics.com.br
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Temos médicos altamente qualificados – incluindo clínicos, patologistas e geneticistas – dedicados à pesquisa e comprometidos com a entrega de diagnósticos rápidos e precisos. Contamos com assessoria médica para apoiar na investigação da hipótese diagnóstica.
Com certificações nacionais e internacionais, todos os exames são submetidos a rigorosos testes de validação. Além disso, são processados em plataformas de alta qualidade, focam na relevância clínica e passam por ciclos de avaliações recorrentes.
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